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quarta-feira, 21 de julho de 2010

YFC Paris Report




Escrevo a partir do nosso quarto da pousada. Fui a este concerto mais a Aiko e a Joana (colega minha de faculdade)

Acabei de sair do concerto do GACKT.
A organização das fãs francesas estava espectacular, pois distribuíram números às pessoas praticamente o dia todo, só se parou de fazer isso mais ou menos depois da hora do almoço porque as pessoas que iam chegando não se informavam se eles se estavam a organizar e como.
Por volta das 11h o autocarro da tour parou à porta para tirar o material para começarem a montagem.
Depois por volt das 15h, o autocarro voltou e a banda saiu primeiro seguida, uns minutos depois, pelo GACKT, que estava com as belas das suas tranças e com o chapéu que tem na capa do seu novo single EVER.
Quando chegou a altura de entrar havia mesmo à porta, umas caixas para se por o que quer que quiséssemos oferecer ao GACKT, e mesmo antes de se entrar para a sala já estava a banca de merchandising aberta. Aproveitei e comprei logo uma t-shirt, uns fones, um crachá, dois pendentes para o telemóvel e uma gravata.
Ao entrar na sala, estavam todos sentados no chão e eu dirigi-me ao meu grupo que seguiu para a sala sem notarem que eu já não estava com elas (lol). Ficámos assim até às 20h, altura em que as pessoas começaram a levantar-se julgando que o concerto iam começar aquela hora, quando este apenas começaria às 20.30h. Passado um bocado o "secretário do GACKT" começou a falar connosco (gravação) explicando as regras do concerto num tom um pouco agressivo querendo que respondêssemos com "推す" (osu - apoiar) no final de cada pergunta e todas as regras desrespeitadas eram punidas com 腹切り (harakiri - suicídio honroso cometido pelos samurais).
Quando finalmente o concerto começou eles abriram com a Zan, com o GACKT a entrar em palco com uma katana e a cantar a música toda com a katana na mão. Eu já a tinha visto no DVD do live masculino mas vê-la realmente ao vivo esta música tem uma carga energética tão grande que é impossível alguém não ficar eléctrico quando a ouve (só não ultrapassou o live da Vanilla porque não teve fanservice =P, mas está em 2º lugar na minha lista de músicas preferidas em lives).
Depois da música acabar, o GACKT poisou a katana e exactamente no momento em que a Dybbuk ia começar houve uma falha no sistema eléctrico e ficaram todos sem micros e instrumentos, altura em que o Jun-ji (baterista) começou a tocar um ritmo ao calhas para puxar pelo público e para ver se ninguém se apercebia de nada, poucos segundos depois o GACKT começa a puxar pelo público para gritarmos o nome dele e gritarmos YFC. Quando o problema ficou resolvido ele seguiu a ordem do DVD live masculino:

- Intro
- Zan
- Dybbuk
- Nine Spiral
- Speed Master
- Lu:na
- Kimi ga Matteiru Kara

- Mind Forest
- Jesus
- Ever
- Justified
- Flower
- Kagerou
- Uncontrol
- Ending - Todokanai (inst. remix)

Na 2ª ou 3ª música duas raparigas foram expulsas da sala por estarem a tirar fotografias. Não consigo compreender o porquê delas terem feito tal coisa visto que, supostamente, já deviam saber de antemão que o GACKT não gosta que lhe tirem fotos durante os concertos, e se não sabiam havia letreiros a dizer para não se fazer tal coisa por respeito ao artista.
Na Nine Spiral e na Speed Master o GACKT dançou de maneira muito sexy movendo as ancas de um lado para o outro esfregando-se com a mão no tronco levando, de vez em quando, a camisa com ele, dando-nos assim um pequeno preview do que nós já sabíamos que viria a seguir. Foi um grande momento de fanservice, pois as fãs gritavam um pouco mais cada vez que ele levantava a camisa.
Na Lu:na, entre abanos de anca, demasiado sexys para serem legais (=P), ele retirou a gravata e tirou a camisa, arrancando os botões pelo caminho, atirando-os para a plateia. Nem por sombras tive qualquer hipótese de apanhar alguma das duas coisas, pois para além de estar demasiado atrás para isso, quando vi que tinha dois rapazes à minha frente com mais ou menos 1.70m de altura a minha esperança de apanhar qualquer coisa esfumou-se logo a seguir (um desses rapazes apanhou um elástico atirado pelo Chacha).
A Mind Forest foi totalmente cantada em inglês o que deu a oportunidade de a ouvir na sua totalidade apenas cantada pelo GACKT e não ouvir as fãs no background. Gostei imenso dessa versão.
A Jesus foi brutal, pela primeira vez consegui gritar no fim dos refrões.
A White Eyes foi substituída pela Ever que ao vivo é super animada e pôs o público todo a mexer, incluindo o próprio GACKT que durante a música toda abanava os ombros e no fim da música ele deu um high kick.
No inicio da Flower, o GACKT cantou-a acappela e depois deixou o público cantar sozinho, o que infelizmente não deu bom resultado pois a maioria das pessoas não sabia a letra.
Entre a Kagero e a Uncontrol houve um pequeno tempo de espera onde a banda esteve no backstage, provavelmente a assinar as coisas que depois atiraram para o público. Nesse espaço de tempo algumas fãs francesas começaram a gritar "Vanilla".... -.- wtf?! Gente estúpida, aquilo não são os discos pedidos. a set list já está feita à muito tempo, mas lá estavam elas a pedir a música. Eu gosto muito da Vanilla mas não fiquei presa no tempo como elas.
Entre duas das músicas (que eu já não me lembro quais foram) o GACKT pediu que lhe mostrássemos a nossa alma e o nosso coração e numa das vezes ele gritou "Fuck Me!", claro que seu aso a um aumento de gritos por parte do público feminino e na outra vez vez ele gritou "Do you want to fuck me?", acho que nem vale a pena responder a essa pergunta (=P).
Depois da Uncontrol que foi a última música a levar o público ao rubro, a banda incitou o público a gritar mais um pouco. Com isto o GACKT dirige-se ao público em inglês (o inglês dele melhorou muito) e promete que há-de voltar e pergunta se esperamos por ele, altura em que a sala toda irrompeu num grito conjunto que de certeza se ouviu muito bem na rua.
Depois disto, com lágrimas a caírem-lhe dos olhos, o GACKT disse as palavras que ficaram gravadas na minha mente: "My brothers! My sisters! My familly! No matter where you are! I love you!". Mais uma grande erupção de gritos na sala toda.
E depois com acenos de todos os membros da banda, o concerto terminou mas não sem mais uma mensagem de despedida do "secretário do GACKT".


Agora os meus pensamentos sobre o GACKT no concerto.

Quando o vi a subir ao palco, a força que ele emanava enquanto cantava e puxava pelo público entrava em cada um de nós e dava-nos mais força para gritarmos sempre que era preciso. A presença de palco dele era extraordinária. Sempre que podia tanto ele como a banda puxavam pelo público ao máximo. Nunca gritei tanto na minha vida e só parava de gritar quando me começava a sentir mal, nem uma única vez me preocupei se perdia a voz ou não depois do concerto, e fiquei bastante espantada quando saí de lá a falar normalmente, a Aiko é que ficou com uma vozinha tão ridícula que era-me impossível não me partir a rir cada vez que ela falava (gomen Aiko).
E aquele corpo... santo Deus, nunca vi nenhum homem de 37 anos tão bem feito como ele =P. Ele tem um 8 pack e quando eu vi ao vivo as covas que eu tanto gosto de ver nos homens, quase me derreti em pleno concerto. Na minha opinião ele podia ter usado os calções um pouquinho mais abaixo =P.
Às vezes ainda me custa a crer que o vi ao vivo, parece-me tudo um pouco surreal.
Só espero é que não demore muitos anos para o voltar a ver ao vivo.


Fiquem bem


PS - nunca fiquei tão arrependida de não levar plataformas para um concerto como fiquei neste. Como todos os reports que eu lia era de raparigas a dizer que na plateia eram empurrões a torto e a direito decidi não levar as minhas fieis plataformas que levo para todos os concertos. NUNCA MAIS!!! Sai de lá a doer-me o pescoço até dizer chega graças a torre que estava à minha frente.
Btw deve haver a possibilidade de sair um DVD dos lives europeus pois esteve sempre um membro da crew a filmar o concerto.

1 comentários:

Mel disse...

Obrigada pelo report >.<