Nas linhas da minha mão escrevo com o sangue de folhas cinza, que o divino vento fez cair, o meu chamamento à lua azul, para que a sua miragem não passe das planícies brancas, secretamente escondidas da cidade suja, que agoira tudo com um nevoeiro gasto, que lança sombras fugitivas sobre as montanhas à sua volta, como uma parede verde. Obrigando a alma da floresta a cavalgar para outros campos ou até ao mar, onde o som da gasta praia parece os paços nus da consciência de uma ave.
quinta-feira, 3 de julho de 2008
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